"Quando você chegar ao seu futuro, vai culpar o seu passado"? (Robert Half)

sábado, 17 de novembro de 2012

Cientista afirma haver acima de 90% de chances de existência de vida em Marte

Do site OVNI HOJE.

Publicado por  em 16/11/2012



Experimentos realizados há mais de duas décadas com o solo marciano coletado pelas sondas Viking 1 e 2 forneceram evidência de que a vida possa existir no planeta vermelho, de acordo com Joseph Miller Ph.D., professor adjunto do Departamento de Célula e Neurobiologia – Escola e Medicina Keck da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos.
Miller recentemente reanalisou os dados coletados pelas sondas Viking e descobriu algo no solo coletado que aparentemente eram nutrientes metabolizados, com um distinto ritmo biológico que, ele diz, só pode ser encontrado em células vivas.
Em 1975, as sondas Viking alcançaram a atmosfera de Marte e desceram na superfície do planeta.  Uma vez lá, elas realizaram experimentos, inclusive um no qual um braço robótico cavou amostras de solo e as depositou em Placas de Petri, junto com uma gota de solução nutriente rotulada com carbono radioativo.
O propósito disto foi o de que se houvesse quaisquer organismos vivos na amostra, eles tomariam os nutrientes com carbono e os processariam, finalmente liberando o carbono radioativo em forma de gás.  Um detector de radiação foi conectado à Placa de Petri por um tubo, através do qual quaisquer gases liberados teriam que passar.
Quando os dados foram coletados, os pesquisadores originais envolvidos na expedição Viking (Patricia Straat e Gilbert Levin) detectaram uma evidência definitiva de liberação de gás.  Parecia que eles realmente encontraram vida em Marte; mas outros cientistas sugeriram que a liberação de gás foi o resultado de reações químicas com compostos altamente radioativos, tais como superóxidos e peróxidos.  Incapazes de provar que o gás foi definitivamente liberado por organismos vivos, os cientistas da NASA deixaram o caso de lado.
E assim aqueles dados foram abandonados até 1999.  MIller, que tinha trabalhado para a NASA no início da década de 1980, começou a escrever uma proposta para a NASA afim de fazer estudos biológicos em expedições futuras de Marte.  Foi então que ele viu os dados do experimento da sonda Viking 2, os quais mostraram a liberação de gases altamente periódicos do experimento de Levin e Straat.
A ciência de relógios biológicos não estava avançada o suficiente na época dos experimentos Viking para ajudar os pesquisadores provarem seu caso.  Mas já havia passado muito tempo e  Miller sabia que tinha algo potencialmente empolgante em suas mãos, assim pediu à NASA para dar uma olhada nos dados.
Havia uma quantidade enorme de dados, mas mesmo após analisar somente 30%, Miller foi capaz de encontrar algo notável que não foi publicado nos documentos originais.
O sinal por si mesmo não somente continha um ritmo circadiano“, declara Miller, “mas este ciclo era precisamente de 24.66 horas, o que é significativo, porque é a duração dia marciano“.
Quanto as alegações dos cientistas duvidosos, que pensavam que o mesmo tipo de sinal poderia estar vindo de compostos não orgânicos altamente reativos do solo, Miller diz que tal cenário seria quase impossível.  Ele explica: “Desde então têm havido pesquisas mostrando que superóxidos expostos à uma solução aquosa – como a solução nutriente no experimento – rapidamente será destruída.  E ainda, os ciclos circadianos do solo marciano persistiram por nove semanas seguidas“.
Ele ainda menciona que “não há razão para uma reação puramente química ser tão fortemente sincronizada a tão pequena variação de temperatura.  Pensamos que, juntamente com as fortes indicações das imagens do Mars Observer, que mostraram água fluindo na superfície marciana no ano passado, muitas das características necessárias para vida estão lá.  Eu penso que lá, em 1976, os pesquisadores da Viking tiveram excelentes razões para acreditar que haviam descoberto vida; eu diria que estavam 75% certos.  Agora com a nova descoberta, eu diria que a chance é acima de 90%.  Também penso que há muitos biólogos que concordariam comigo“.
n3m3


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