"Quando você chegar ao seu futuro, vai culpar o seu passado"? (Robert Half)

terça-feira, 17 de abril de 2012

Transpondo barreiras


É pessoal! Estamos no mês de abril de 2012. Se eu for raciocinar um pouco, posso me convencer que nasci aqui na tridimensionalidade em uma ótima época. Talvez isso seja tipo uma regra geral, pois, de todos aqui que buscam desvendar os “mistérios” que ninguém ousava questionar, se estivessem vivendo como adultos em plena ditadura no Brasil, não estariam aqui para contar a história ou sofreram um bocado para ficar calados, pois a veia da indignação soa como altiva e barulhenta.


Indignação ou decepção? Desde criança ouço as pessoas mais velhas tentarem nos transmitir informações sobre “o mundo é assim, não questione” e "vamos levando nossas vidas". Talvez por medo, talvez por ignorância, a sabedoria tenha passado ao largo das gerações passadas, com algumas e raras exceções.


Por outro lado as pessoas sabiam ouvir uns aos outros, apreciar a natureza e não eram tão escravas do tempo, nem do dinheiro.


Evoluímos muito tecnologicamente, mas tenho minhas dúvidas quanto às questões morais. Ética é um assunto duvidoso, altamente teórico e de grande conveniência e seletividade. Fala-se até em ética de bandidos, não é mesmo?


Se o planeta como conhecemos funciona em ciclos, até o parágrafo acima pode ser questionável, uma vez que a tecnologia de construção de pirâmides e o enriquecimento de urânio já eram – segundo Sitchin e as tabuinhas sumérias – amplamente utilizados há milhares de anos.
Para quem se guia pelas escrituras sagradas para encaixar na linha do tempo a criação do ser humano isso soa como inviável e inaceitável.


Ops, hora de fazer uma pergunta: Por que tanto conhecimento foi e é escondido da gente por tanto tempo? Por que nosso invólucro carnal, com nossas limitadas hélices de DNA não nos permitem compreender e avançar mais com nossas percepções? Ficamos como num joguinho de gato e rato dentro da caixa, achando bacana os gurus da administração falarem que “temos que matar um leão todos os dias” ou “todos os dias temos que escolher entre ser uma gazela ou um leão”.  Todo mundo sabe que esses pensamentos são heranças de Charles Darwin onde os mais fortes prevalecem e o menos aptos sucumbem. Levando o mesmo raciocínio para nossas vidas atuais, isso soa como “o mundo é dos espertos”.
E como são aplaudidas as pessoas “de sucesso”. Andam de carrões, de ternos bem passados, são sempre aplaudidos e invejados, além de nunca levantarem suspeitas sobre seus enriquecimentos, se são lícitos ou não. Mas isso não nos leva para a discussão sobre a ética, citada em parágrafos anteriores?


O próprio capitalismo, em sua essência, é movido pela apropriação dos meios de produção e exploração do trabalho. Até onde vai a exploração? Isso deveria ser uma questão de ética, mas é uma questão de ter ou não mais dinheiro mesmo.


Sei que se eu ficar insistindo em falar sobre ética (ou algo parecido), automaticamente passo a engrossar as fileiras dos chamados moralistas ou intelectuais - esses que sempre se envolvem com as chamadas lutas de classes.


E falando em lutas de classes, vou recorrer a uma célebre frase de Warren Buffett, proferida em 2006: "Há guerra de classes, com certeza, mas é a minha classe, a classe rica, que faz a guerra, e estamos ganhando".


Blogs são espaços de disseminação de informações e de críticas, mas sei que, mais do que isso, um espaço de esclarecimento, de incentivo à melhoria do uso de nossos potenciais latentes. Um espaço onde compartilhamos nossas dúvidas, onde estamos constantemente tentando enxergar um pouco mais e compreender o que se passa além dos nossos limitados e “exauridos” cinco sentidos.
A cada visualização de postagem de um blog desses do tipo onde encontramos algo que nos faça refletir e enxergar um pouco além do que antes, aumenta minha convicção de que estamos a poucos passos da próxima etapa.


Tivemos a coragem de admitir a existência de um grande e extenso muro.

Já nos debatemos e estamos escalando-o e transpondo essas barreiras com nossos esforços.

Nossos olhos já veem o que está no horizonte.

Nossas mãos já estão tocando os primeiros lances da escada que nos levam a novos níveis de vida.

É um caminho sem volta.

Desafiador. Maravilhoso.

Há tempos esperamos por isso.


E, se serve como consolo, até afirmo com convicção: não estamos sozinhos nessa.


Abração a todos, queridos e queridas tripulantes da grande nave chamada Terra (Gaia em espírito).


Fernando Franco.
 
Blog O farol do buscador.

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