"Quando você chegar ao seu futuro, vai culpar o seu passado"? (Robert Half)

sábado, 7 de abril de 2012

Culto à carga

 Ilustração da visão de Ezequiel, de acordo com a Bíblia.

O que é um "culto à carga"? O termo refere-se ao fenômeno etnológico da vida real, que ocorre quando uma sociedade tecnologicamente primitiva entra em contato com uma sociedade tecnologicamente mais avançada.

Em incontáveis ocasiões documentadas, os etnólogos ( indivíduo especialista em etnologia, ou seja, aquele que estuda os povos e etnias, suas culturas,características, etc) observaram que, se visitantes tecnologicamente avançados vivem entre culturas tecnologicamente  -  e não intelectualmente! - primitivas por pequenos períodos de tempo e, então, partem logo depois, a tecnologia avançada de porcas e parafusos dos visitantes leva a população nativa a encarar esses humanos bem comuns como deuses e começam a adorá-los. Em muitas ocasiões, durante sua estadia, os visitantes interagiriam com a população nativa, dando-lhes bens e alimentos  -  carga! Após a partida desses "deuses",  a cultura nativa presume que eles retornarão se praticarem adoração, sacrifício e emulação intensos. Exemplos de um comportamento assim podem ser encontrados nas regiões do Pacífico Sul, durante a 2ª Guerra Mundial. Por que esse fenômeno é tão importante?



É importante porque, se um comportamento de culto à carga ocorre ainda hoje, então é uma conclusão mais do que lógica de que tal comportamento também ocorreu milhares e milhares de anos atrás. Esse fenômeno ilustra a premissa básica da clássica Teoria do Astronauta Antigo: milhares e milhares de anos atrás, extraterrestres de carne e osso tecnologicamente avançados chegaram à Terra em espaçonaves de porcas e parafusos. Intelectualmente falando, nossos ancestrais não eram estúpidos (tinham essencialmente o mesmo cérebro que temos hoje); porém, seu sistema de referência tecnológico ser limitado, não compreendiam os aspectos materiais por trás da chegada desses extraterrestres de carne e osso, e, assim, nossos ancestrais acharam que eram seres de natureza divina, o que, naturalmente, os visitantes, não eram. E, então, os "deuses" nasceram. De um simples (contudo, imenso!) erro de interpretação.



Segundo textos e tradições antigos, há muito, muito tempo atrás, os deuses (com "d" minúsculo) desceram do céu e instruíram a humanidade em várias disciplinas. Por que é tão difícil acreditar, vivendo em uma cultura tão rica em metáforas, que nossos ancestrais extraíram comparações similares? Será que realmente é repreciso forçar a imaginação de que o quer que tenha sido descrito nos textos antigos não seja nada mais do que a descrição de extraterrestres de carne e osso mal interpretados, que aqui chegaram em espaçonaves reais?
A corrente principal da Ciência acredita que sim. Eles acreditam que todas essas histórias e tradições antigas são invenções da imaginação de nossos ancestrais e que todas essas lendas são apenas fantasias. Mas uma coisa pode realmente ser criada do ar?

Durante muitos anos, Giorgio A. Tsoukalos frequentou um internato internacional nas montanhas da Suíça. Depois da ruptura da União Soviética, sua escola deu as boas-vindas a alguns estudantes novos da antiga URSS. Segundo ele, lembra-se de estar na aula de artes e o trabalho, para aquele dia, era desenhar um "castelo imaginário", um "castelo dos sonhos" flutuando nas nuvens com torres brilhantes e formas arquitetônicas magnificentes. Esse projeto levou toda a classe a um estado de excitação, e começaram a desenhar com entusiasmo desenfreado. Todo mundo; exceto os três novos colegas russos. Nenhum deles chegou a tocar em seus lápis. Ficaram sentados à frente de suas grandes folhas de papel vazias. "Qual é o problema?" perguntou o professir. "O que é um castelo imaginário? Com o que ele se parece? Nunca vimos nenhum. E como nunca vimos, não podemos desenhá-lo". Que reação extraordinária!!!



Esse incidente sublinha um ponto: se algum coisa não foi vista, então não pode ser inventada. Tradução: É impossível imaginar alho, se os elementos básicos estiverem faltando. Nada acontece sem a centelha inicial de inspiração, sem um catalizador. Portanto, mitologias, lendas, contos, qualquer coisa - que a ciência atual considera como simples invenções fantasiosas da imaginação de nossos ancestrais - possivelmente não podem ser todas invenções infundadas ou simples ficção da imaiginação de alguém. Muito pelo contrário! Alguma coisa tinha que estar lá, em primeiro lugar, para agir como catalisador, o elemento básico que deu início à história. Algo aconteceu aos nossos ancestrais; eles testemunharam alguma coisa que os compeliu a contar esses eventos em suas tradições.

Acho que todos nós concordaríamos que é impossível criar uma equação algébrica sem conhecer o básico da matemática. Isso não pode ser feito. Neste cenário, os elementos da matemática básica representam a centelha incial anteriormente mencionada, o catalisador. Tudo o mais se segue muito naturalmente, depois.

Diz-se que toda a lenda tem um núcleo de verdade. É este núcleo que representa o elemento básico, o catalisador. Sem este elemento, ou inspiração inicial, nada é possível. Portanto, se uma coisa desse tipo aconteceu aos colegas russos de Giorgio, vivendo no século XX, então por que algo semelhante não poderia ter acontecido aos nossos ancestrais muitos milhares de anos atrás? A Teoria do Antigo Astronauta mostra que aconteceu.

Precisamos nos lembrar que, quando todas essas lendas e histórias foram escritas pela primeira vez, a própria arte da escrita era uma invenção totalmente nova. Nossos ancestrais perceberam muito rapidamente que esta nova invenção era uma ferramenta muito poderosa para preservar  o conhecimento. Será que é relamente lógico pensar que as primeiras histórias e lendas escritas por nossos ancestrais eram invenções? Naturalmente que não! Por quê?



Nossos ancestrais viveram em um tempo carregado de incertezas e agitação. A ordem do dia mais importante era a pura sobrevivência, a coleta de alimentos e a procura de abrigo. Assim, uma conclusão lógica é a de que o primeiro povo a dominar a palavra escrita tinha coisas melhores a fazer do que sentar-se ao redor do fogo, ficar bêbado e inventar histórias! "Que história vamos inventar essa noite, para que possamos meticulosamente entalhá-la em uma pedra?" Mas é exatamente isso que a Ciência atual propõe: todas as histórias antigas foram criadas para que os contadores de histórias pudessem "enfrentar" o mundo e seus arredores. Considero esse tipo de pensamento um insulto à inteligência de nossos ancestrais.

Ouvi dizer que é a Teoria do Antigo Astronauta que insulta nossos ancestrais, porque "enfraquece a ingenuidade humana". Eu lhe pergunto: quem exatamente está insultando a inteligência e a ingenuidade de nossos ancestrais ao pomposamente insistir que seus registros são "falsos" ou que "eles cometeram erros ao registrarem algumas datas",. etc? Muito certamente não é a Teoria do Antigo Astronauta.

Com a invenção da palavra escrita, pela primeira vez na história humana, as pessoas foram capazes de registrar permanentemente os eventos mais significativos de seu tempo. Exatamente como tempos hoje os livros e os jornais, nos quais falamos de coisas que são importantes para nós, por que teria sido diferente para nossos ancestrais?


Por exemplo: os nativos americanos ainda hoje se referem ao trem como "cavalo de fogo", um retrocesso ao tempo em que eles não tinham a palavra "trem" em seu vocabulário. O mesmo se aplica às coisas e eventos escritos por nossos ancestrais. Eles não tinham nenhum nome para um objeto voador, como "aeronave" ou "avião", de modo que eles usaram o que melhor tinha à mão: descreveram os objetos com aquilo que estavam mais familiarizados em suas vidas diárias. Tecnologia mal interpretada. Assim, se há descrições intricadas e detalhadas de seres que desceram do céu em escudos voadores ou carruagens ardentes e ensinaram várias disciplinas acadêmicas à humanidade no passado remoto, então precisamos começar a explorar esses relatos de outra perspectiva.

O que eles imortalizaram naquela época foi a sua história! As suas vidas! Diligentemente registraram e tentaram circunscrever eventos que realmente aconteceram com eles (ou com seus ancestrais). Não se preocuparam com o fato de que "cientistas" do futuro iriam relegar seus escritos ao domínio do simbolismo e da fantasia. Esse tipo de atitude pomposa mostra um grande desrespeito em relação aos nossos ancestrais, não a ideia que os extraterrestres apareceram aqui na Terra milhares de anos atrás.


Daqui a quinhentos anos, depois de estabelecer bases permantes na Lua e em Marte, a humanidade irá se aventurar na exploração do espaço profundo. Uma de nossas espaçonaves eventualmente chegará a um planeta com vida inteligente. E se a vida inteligente que encontrarmos for tecnologicamente primitiva? O que faremos? Daremos meia volta e  a estudaremos de longe? Sim, talvez por um mês ou dois. Mas, depois de a termos estudado e dominado sua linguagem (como os etnólogos fazem todos os dias), faremos contato físico com eles, porque, bem, é isso o que fazemos: nós bisbilhotamos as coisas, porque não conseguimos evitar. Interferiremos em seu desenvolvimento cultural. Iremos guiá-los na direção tecnológica. Vamos lhes dar um empurrãozinho. Iremos ensinar-lhes algumas coisas. Vamos conscientizá-los do essencial da Ciência e de várias disciplinas acadêmicas.

E muitas, muitas gerações depois de nossa partida, nossa "antiga" visita será encarda como mito e fantasia, porque os relatos de nossa visita nos textos antigos foram julgados como "não científicos" pelos muits espertos cientistas dessa sociedade. (Há muito tempo, os deuses desceram do céu e ensinaram nossos ancestrais! etc.). Então, tal sociedade terá também alcançado um desenvolvimento tecnológico "avançado", que a levará à exploração do espaço profundo. Mas nossa visita física será encara como uma invenção de seus ancestrais e relegada ao domínio da mitologia equivocada, porque é "absurdo" ler a história antiga como registros de eventos reais. Isso lhe lembra alguma coisa? E assim o ciclo recomeça...


Um dia, em um futuro não muito distante, nós também nos tornaremos Antigos Astronautas, em algum planeta distante. Assim, por que isso não poderia ter acontecido aqui na Terra, milhares e milhares de anos atrás? A resposta é autoevidente e é hora de mudarmos nossa atitude arrogante e abrirmos nossas mentes para o que realmente aconteceu em nosso passado cósmico. 

Giorgio A. Tsoukalos. Diretor do Center for Ancient Astronaut Research/A.A.S.R.A. Editor da Lengendary Times Magazine. Texto retirado do Livro O Crepúsculo dos Deuses - o calendário Maia e o retorno dos extraterrestres, de Erick Von Daniken.

2 comentários:

  1. Oi Taís, parabéns pelo blog. Já coloquei ele lá minha lista. Vamos seguindo e compartilhando. Abração prá você!

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